A atividade vulcânica em Io foi primeiramente descoberta por Linda Morabito, cientista de imagens da Sonda Voyager 1. Hoje, sabemos que Io possui mais de 130 vulcões ativos com um total estimado de 400, tornando-o o local mais vulcanicamente ativo do Sistema Solar. Juno usou seu Jovian Infrared Aurora Mapper (JIRAM) para tirar fotografias espetaculares da Lua.
Na imagem registrada pela Juno parece que a lua está pegando fogo. Como o JIRAM vê no infravermelho, uma forma de luz que sentimos como calor, ele captou as marcas de pelo menos 60 pontos quentes no pequeno satélite natural.
Como todas as missões para os planetas, as câmeras da Sonda Juno tiram fotos em preto e branco através de uma variedade de filtros de cores. As vistas filtradas são depois combinadas mais tarde por computadores na Terra para criar imagens a cores. A imagem acima em destaque de Io foi processada pelo astrônomo amador Roman Tkachenko.
A maioria das lavas de Io é feita de basalto, um tipo comum de rocha vulcânica encontrada na Terra, mas alguns fluxos consistem em dióxido de enxofre e enxofre, que pintam a paisagem em cores únicas.
Localizada a mais de 600 milhões de quilômetros do Sol, Europa e Ganimedes, outras luas de Júpiter, são em parte culpadas por essa atividade. Elas puxam Io, fazendo com que gire em torno de Júpiter em uma órbita excêntrica que alterna entre perto e longe. A poderosa gravidade de Júpiter puxa com mais força a lua quando está mais próxima e menos quando está mais distante. O “puxar e soltar” cria atrito dentro do satélite, aquecendo e derretendo seu interior. Io, então, libera o calor reprimido na forma de vulcões. [UniverseToday]