Urano e Netuno são os últimos planetas na ordem do sistema solar e talvez os mais belos do sistema. Eles eram desconhecidos dos antigos astrônomos e só foram descobertos após a invenção do telescópio. Os dois planetas são praticamente impossíveis de se ver a olho nu, devido a enorme distância que os corpos se encontram da Terra.
Os dois planetas são extremamente semelhantes, principalmente quando falamos de tamanho, massa e composição. São também menos volumosos e mais densos que os outros dois planetas gigantes, Júpiter e Saturno.
Ficaríamos aqui por semanas ditando curiosidades da dupla, mas o que chama mais atenção neles é a cor azul-esverdeada e turquesa de Urano e a cor azul-forte de Netuno. A Terra é muita vezes chamada de planeta azul, mas Netuno é o que chega de fato mais perto dessa denominação. Mas a resposta para essas cores tão marcantes não é água, mas sim o metano.
A atmosfera superior de Netuno é composta de 80% de hidrogênio, 19% de hélio com um traço de 1% de metano e outros gelos, como amônia e água. Urano possui composição parecida.
A luz solar atinge os planetas e é absorvida por suas atmosferas. Parte da luz é refletida pelas nuvens e retorna ao espaço. É mais provável que o metano nas nuvens de Urano absorva as cores na extremidade vermelha do espectro, e com maior probabilidade de refletir a luz no extremo azul-verde do espectro. E é por isso que os planetas possuem a cor tão característica. [NASA/Universe Today]