Talvez uma das perguntas mais feitas quando o assunto é a Lua, é o que existe no “lado oculto” (que não é tão oculto assim) dela. Praticamente todas as noites vemos nosso satélite natural no céu, seja durante o dia ou até mesmo a noite. Mas afinal, o lado oculto é escuro? O que há por lá? Vamos descobrir!
A Lua é datada em 4 bilhões de anos, uma idade muito semelhante da própria Terra. Houve uma época, há bilhões de anos atrás, que a Lua ficava muito próxima do nosso planeta e com o passar dos anos, ela foi se distanciando até que chegou a onde estar hoje. No entanto, isso não quer dizer que ela parou de se distanciar, atualmente ela se afasta 3 cm por ano da Terra.
Nesse milhares e milhares de anos, a Lua foi bombardeada por inúmeros corpos celestes – meteoritos, asteroides e cometas. E isso marcou a superfície lunar com várias crateras que podemos observar com um telescópio simples. Dessa forma, o lado oculto da Lua não é diferente do lado que é virado para a Terra, uma face totalmente marcada por eventos violentos de colisões. Podemos vê-la logo abaixo.
Vale ressaltar também que o lado oculto da Lua não é escuro. Ao contrário do que muitos pensam, essa face escondida é iluminada pelo Sol quando o lado virado para a Terra está na fase “nova” – fase essa que parte do satélite está 0% iluminado pelo Sol. E assim vice-versa, quando vemos a Lua cheia, o outro lado da Lua está escuro.
Mas por que só vemos uma face lunar? Simples, o movimento de rotação dura o mesmo tempo que o de translação, assim um movimento compensa o outro e deixa apenas uma face virada para a Terra. Muitos pensam que a Lua faz apenas o movimento de translação, mas ela gira em volta de seu próprio eixo – e esse é o movimento que chamamos de rotação.
Pode ser um pouco complicado de entender essa parte, mas a imagem acima irá te ajudar a compreender como funciona o movimento de translação e rotação da Lua. E como eles acontecem no mesmo tempo de duração.
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