Em uma noite estrelada vemos milhares de estrelas no céu, algumas mais brilhantes, outras mais fracas. Mas o que mais chama a nossa atenção são suas cores, e acredite, isso define coisas importantes da estrela. Primeiramente temos que estar cientes que há uma relação entre a dela cor e a sua temperatura. Então, se soubermos a cor de uma determinada estrela, podemos também saber qual a sua temperatura.

Cinturão de Órion.
Dessa forma foi desenvolvida uma classificação espectral que nos permite fazer essa a associação. As temperaturas podem variar muito entre esses corpos celestes, existem estrelas mais frias e outras mais quentes. A chamada classificação espectral de Harvard, associa a cor a temperatura e temos assim temos algumas classes estelares.
Para comparação, a superfície do Sol possui 5.778 Kelvin.
Estrelas azuis: Muito quentes e com temperaturas superficiais acima de 30.000 Kelvin. (Classe O)
Estrelas azuis e brancas: As temperaturas estão entre os 30.000 Kelvin e os 10.000 Kelvin. (Classe B)
Estrelas brancas: Entre os 10.000 Kelvin a 7.500 Kelvin. (Classe A)
Estrelas brancas e amarelas: Possuem entre os 7.500 Kelvin a 6.000 Kelvin. (Classe F)
Estrelas amarelas: Entre 6.000 Kelvin a 5.000 Kelvin. Nesta classe está o nosso Sol. (Classe G)
Estrelas laranjas: As temperaturas estão entre os 5.000 Kelvin e os 3.500 Kelvin. (Classe K)
Estrelas vermelhas: Aqui é classe das mais frias, com temperaturas abaixo dos 3.500 Kelvin. (Classe M)
Claro, nem todas as estrelas destas categorias são visíveis a olho nu, no entanto, quando você for observar o céu novamente lembre-se das temperaturas daqueles pontos brilhantes lá em cima.
Divulgador científico há pelo menos 6 anos, dedica seu tempo a tornar a astronomia mais popular entre o público leigo, constantemente traduzindo, escrevendo e adaptando matérias com abordagem didática para o projeto Mistérios do Espaço. É natural da cidade de Conceição do Coité e está graduando em Comunicação Social, pela Universidade do Estado da Bahia.