Milhares de rochas espaciais vagam pelo espaço a nossa volta, algumas do tamanho de um grão de areia, outras com dezenas de quilômetros de diâmetro. De qualquer forma, independente do tamanho, elas cruzam o caminho da Terra às vezes. O caso mais recente documentado de um asteroide consideravelmente grande foi na Rússia semana passada, onde uma rocha de 4 metros adentrou a nossa atmosfera.
Essas rochas espaciais vagam por aí a espera de cruzar com algum corpo e ser atraído por sua força gravitacional. Dependendo do tamanho, ela pode causar alguns estragos onde cair. O maior exemplo que temos é o asteroide dos dinossauros, que dizimou a espécie inteira por cobrir o planeta com poeira, impedindo a entrada de luz solar.

O mapa com as localizações de queda.
A maior dessas rochas encontrada em solo brasileiro é o chamado meteorito de Bendengó. A pedra possuía mais de 5 toneladas e foi encontrada na Bahia no século 19. No entanto, outras dezenas delas já forma encontradas, a diferença é em seus tamanhos e massas que são inferiores. Um mapa foi criado para mostrar os locais de queda e informações sobre o determinado meteorito.
O mapa também conta com crateras documentadas e é com a lista de alguns meteoritos não-oficializados, isso é, não se têm certeza sobre sua existência. Confira o mapa aqui.
Divulgador científico há pelo menos 6 anos, dedica seu tempo a tornar a astronomia mais popular entre o público leigo, constantemente traduzindo, escrevendo e adaptando matérias com abordagem didática para o projeto Mistérios do Espaço. É natural da cidade de Conceição do Coité e está graduando em Comunicação Social, pela Universidade do Estado da Bahia.