O projeto Breakthrough Listen pesquisou as 1.327 estrelas mais próximas em nossa galáxia a procura de vida inteligente e civilizações avançadas. Até agora, parece muito quieto lá fora. O projeto ainda está para se deparar com qualquer sinal que sugira que nosso “bairro cósmico” é o lar de qualquer civilização avançada que não seja a nossa. Ainda assim, a equipe não está perdendo a esperança.
“Percorremos milhares de horas de observações de estrelas próximas, através de bilhões de canais de frequência. Não encontramos evidências de sinais artificiais vindos de fora da Terra, mas isso não significa que não há vida inteligente por aí, podemos apenas não ter olhado no lugar certo ainda, ou investigado o suficiente para detectar sinais fracos”, disse o Dr. Danny C Price, um radioastrônomo que lidera o projeto Breakthrough Listen.
Os dados abrangentes foram coletados usando dois dos mais poderosos telescópios terrestres do mundo, o Green Bank Telescope em West Virginia e o Parkes Telescope em New South Wales, na Austrália. Eles vasculharam bilhões de canais de rádio, em busca de sinais incomuns – ou as chamadas “identificações tecnológicas” – que poderiam ter sido produzidos por tecnologias construídas por civilizações além da Terra. Infelizmente, como antecipado, eles detectaram apenas a “penumbra barulhenta” dos sinais de rádio produzidos por nossa própria tecnologia humana, como smartphones, televisões e afins.
O projeto em andamento publicou recentemente seus dados em dois principais periódicos de astrofísica – disponíveis para ler aqui. Ao coletar informações sobre os 160 anos-luz da Terra, o projeto reuniu 1 petabyte (ou 1 milhão de gigabytes) de dados – o maior conjunto de dados já divulgado publicamente na história da busca de extraterrestres. Fique atento porque há muito mais a caminho. [IFLS]