A Lua é a companheira mais próxima da humanidade em nossas viagens no espaço e o único corpo celestial que tivemos a oportunidade de visitar. Ainda assim, apesar de sua relativa proximidade e familiaridade, nosso satélite continua mantendo muitos segredos interessantes.
Atividade Geológica
Apesar de ser um pedaço morto de rocha com pouca atividade geológica, a Lua é propensa a tremer. Esses tremores são semelhantes a terremotos e existem quatro tipos diferentes deles. Os três primeiros tipos – terremotos profundos, vibrações provocadas por impactos de meteoritos e terremotos térmicos causados pelo calor do Sol – e são relativamente inofensivos. O quarto, no entanto, pode ser bastante interessante. Podem registrar até 5,5 na escala Richter – o suficiente para movimentar grandes móveis – e duram uns impressionantes 10 minutos.
Um planeta gêmeo?
A maioria das pessoas pensam que a Lua é deveria ser classificada como um planeta. Sendo cerca de um quarto do diâmetro da Terra, é facilmente a maior lua em relação ao seu planeta no nosso sistema solar. Por causa de seu tamanho grande, a Lua não orbita a Terra. Em vez disso, a Terra e a Lua orbitam umas às outras, em torno de um ponto entre elas. Este ponto é chamado de baricentro, e a ilusão de que a Lua está realmente orbitando a Terra vem do fato de que o baricentro está atualmente localizado dentro da crosta terrestre. O fato de o baricentro permanecer dentro da Terra é praticamente a única razão pela qual a Terra e a Lua não são classificadas como um planeta gêmeo, em vez de um planeta e seu satélite.
Lixo, muito lixo
Já falamos sobre isso aqui no site, mas vamos relembrar. Todo mundo sabe que o homem esteve na Lua, no entanto, conseguiram deixar um pouco de lixo para trás. Estima-se que há 181.437 quilos de materiais feitos pelo homem espalhados no solo lunar. A maior parte desse lixo é composto de vários experimentos, sondas espaciais e robôs lunares. Alguns deles são, de fato, ainda funcionais hoje em dia. Há também algum lixo real, como recipientes de cocô de astronauta.
A Lua é também um cemitério
Eugene “Gene” Shoemaker, um famoso astrônomo e geólogo, era uma espécie de lenda em seu campo. Ele foi autor de uma pesquisa científica sobre impactos cósmicos e desenvolveu os métodos e técnicas que os astronautas da Apollo usaram para pesquisar a Lua. Shoemaker queria ser um astronauta, mas foi recusado por causa de um pequeno problema médico. Quando ele morreu, a NASA cumpriu seu desejo mais precioso e enviou suas cinzas à Lua em 1998.
A perigosa poeira lunar
Um dos perigos mais surpreendentes da Lua é a poeira lunar. A poeira lunar é tão fina quanto a farinha, ainda que extremamente áspera. Graças a essa textura e à baixa gravidade da Lua, ela se apega absolutamente a todos os lugares. A NASA experimentou inúmeros problemas causados pelo pó da lua. Ele erodiu quase completamente as botas dos astronautas e lixou suas viseiras. Ele viajou para dentro dos naves com os trajes espaciais e deixou os astronautas doentes.
A origem lunar
De onde a lua veio? A resposta curta é que não sabemos ao certo. No entanto, a ciência é capaz de arriscar alguns palpites. Existem cinco teorias principais sobre a origem da lua. A Teoria da Fissão argumenta que a Lua costumava ser uma parte do nosso planeta que foi separado em algum ponto inicial da história da Terra. Isso tornaria a Lua parte do que é atualmente a bacia do Oceano Pacífico. Atualmente, o candidato mais provável para a história da origem da Lua é a Teoria do Impacto. De acordo com esta versão, um protoplaneta (um planeta que está se formando) chamado Theia colidiu com a Terra. A nuvem de detritos que se formou acabou condensando-se na Lua. [ListVerse]
