Apenas 12 pessoas já viajaram até o ponto de tocar o objeto mais brilhante em nosso céu noturno – a Lua. Todos esses astronautas eram do sexo masculino. No início desta semana, entanto, a NASA anunciou um plano acelerado e ambicioso para retornar à Lua em apenas cinco anos. Se a primeira missão lunar foi um pequeno passo para o homem, o próximo será um grande salto para as mulheres.

Pegada na Lua. (Créditos: NASA)
Para começar, haverá um assento na missão lunar de 2024 especialmente reservada para uma mulher, a primeira a andar na Lua. O programa em si faz uma espécie de arco para a igualdade de gênero: foi até nomeado com o nome da deusa grega e irmã gêmea de Apolo, a Artemis.
No entanto, alguns permanecem céticos de que a missão irá acontecer. Embora certamente ambiciosa, a linha do tempo beira o irrealismo, especialmente quando você considera que o congresso americano ainda precisa aprovar o orçamento proposto por Trump, que inclui um adicional de US$ 1,6 bilhão para a agência espacial este ano e bilhões de dólares por todos os anos seguintes.
Além do financiamento básico, a missão também exigirá o mais poderoso foguete já projetado, um novo sistema de lançamento, uma nova abordagem para os sistemas de pouso lunar, uma estação flutuante entre a Terra e a Lua que não existe atualmente e novos trajes espaciais para todos.
Se tudo der certo, os EUA terá um posto avançado a caminho de Marte, em órbita silenciosa na gravidade entre a Terra e a Lua. [ScienceAlert]
Divulgador científico há pelo menos 6 anos, dedica seu tempo a tornar a astronomia mais popular entre o público leigo, constantemente traduzindo, escrevendo e adaptando matérias com abordagem didática para o projeto Mistérios do Espaço. É natural da cidade de Conceição do Coité e está graduando em Comunicação Social, pela Universidade do Estado da Bahia.