Com base nos dados dos telescópios Hubble e Spitzer, agora temos a sensação de como é poder voar através de uma das mais famosas nebulosas – a Nebulosa de Órion.
A nebulosa brilhante mais próxima de nós está a cerca de 695 anos-luz de distância, e a Nebulosa de Órion está muito mais longe, a cerca de 1.344 anos-luz de distância. Então, mesmo que tivéssemos viagens na velocidade da luz, levaria muitas gerações a bordo de uma nave para chegar lá.
Mas ao combinar imagens visíveis e infravermelho do coração formador de estrelas da nebulosa gigante, os especialistas em astronomia criaram uma viagem em 3D. O vídeo recém-lançado é uma atualização e expansão de interações anteriores feitas da Nebulosa de Órion.
O vídeo de três minutos destina-se a transmitir como o espaço realmente é – não com imagens 2D estáticas que geralmente vemos, mas enormes, tridimensionais, dinâmicas e em evolução.
A equipe modelou a nebulosa como uma topografia, adicionando gases viscosos, estrelas e discos protoplanetários, trocando a visão entre os dados dos telescópios Hubble e Spitzer para ajudar os telespectadores a entender a nebulosa e a compreender como funciona esse tipo de ciência. [ScienceAlert]
Divulgador científico há pelo menos 6 anos, dedica seu tempo a tornar a astronomia mais popular entre o público leigo, constantemente traduzindo, escrevendo e adaptando matérias com abordagem didática para o projeto Mistérios do Espaço. É natural da cidade de Conceição do Coité e está graduando em Comunicação Social, pela Universidade do Estado da Bahia.