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Brasil é excluído de projeto internacional de astronomia

O Brasil estava participando de um projeto do ESO (Observatório Europeu do Sul), e apesar de apenas países da Europa fazerem parte de empreitada, o Brasil tinha sido aprovado para participação em um conselho feito em 21 de Dezembro de 2010. O acordo possibilitava que indústrias brasileiras participassem do projeto e instituições científicas do país usassem tais equipamentos.

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Infelizmente, o Conselho do ESO, tendo em conta que o governo brasileiro não ia cooperar num futuro próximo, resolveu tirar o país do projeto. No entanto, os mesmos dizem que estão abertos para negociação novamente. “Com o apoio unânime de todos os Estados Membros, o ESO continua aberto à continuação de negociações com o Brasil”, consta em uma nota no site oficial do ESO.

O Brasil iria ajudar no projeto que previa a construção do o Extremely Large Telescope (ELT), em um valor de R$ 1 bilhão que seria pago em várias parcelas até 2021. Porém, até o momento nenhum centavo foi dado. O acesso ao ESO possibilitaria o país a usar outros telescópios já construídos.

Tal projeto seria enormemente valioso para a ciência brasileira, afinal, estaria a disposição de pesquisadores e cientistas equipamentos de última geração com os mais variados tipos tecnologias. Possibilitaria, quem sabe, descobertas emocionantes.

Apesar de não excluir totalmente o Brasil, o país perderá “privilégios” e terá de concorrer com outros cientistas internacionais para usar o telescópio. O que implica diretamente no tempo de uso, que será muito reduzido comparado se fosse um país-membro.

Alexsandro Mota

Nordestino, um grande amante da astronomia e divulgador científico há quase uma década. Sou o criador do projeto Mistérios do Espaço e dedico meu tempo a tornar a astronomia mais acessível.