Um tema comum na ciência é que nós, humanos, não somos ótimos em medir as coisas – e não estamos falando de características biológicas aqui. O Monte Everest, por exemplo, é uma montanha obviamente bem conhecida, mas pode ser menor ou mais alta do que as pessoas pensam por uma variedade de razões.
O outro exemplo é o Sol. Seu raio é presumivelmente de 695,700 quilômetros, mas um número crescente de pesquisadores suspeita que isso provavelmente está errado.
Xavier Jubier é aficionado por eclipses. Ele gasta grande parte do tempo criando simulações incrivelmente precisas de eclipses solares e lunares, e ele percebeu que quando eles realmente ocorreram, a posição da Lua em frente ao Sol era ligeiramente diferente do que seus modelos previram.
Ao verificar as matemáticas, ele concluiu que a única explicação era que o raio do Sol deveria estar incorreto por várias centenas de quilômetros. Se isso for verdade, então, como os astrônomos conseguiram calcular algo tão errado sobre a nossa estrela local?
Atualmente, o valor de 695 700 km é definido pela União Internacional Astronômica (IAU), que se baseia em um estudo de 2008.
Na verdade, esse estudo de 2008, tem uma margem de erro de 140 quilômetros. Os modelos de Jubier sugerem que o valor ainda é maior do que isso, mas o ponto permanece o mesmo: o Sol é maior do que pensamos.
Mas pensando por outro lado, na realidade, o nosso Sol é pequeno – comparado a outras estrelas. Em comparação com UY Scuti, a maior estrela do universo, o Sol é 3.060 vezes menor. [IFLS]